É montando caixa de papelão pra mudança que a gente confirma o status de adulta.

No começo de 2022 eu vivi um momento muito marcante ao chegar de volta na casa onde eu morava, depois de uma viagem mais longa. A ideia, quando fui morar lá, era que fosse algo temporário. Eu tinha acabado de terminar um relacionamento e só levei comigo minhas roupas e meu cachorro. Fiz o que pareceu a melhor opção na época e não olhei para trás. Na casa, não mobiliei nada, não fiz questão de decorar os ambientes e nem de me fazer confortável. Dormi num colchão no chão por anos e chegou num ponto em que eu nem me incomodava mais. Incrível como a gente se adapta.

Bonitinho, mas o colchão era no chão.

Meu escritório, que inevitavelmente também é cenário de vídeos e fotos, foi o único lugar da casa toda que, depois de alguns anos morando lá, ganhou um toque meu. Foi nessa fase, em parceria com um arquiteto de super bom gosto, que eu comecei a lembrar que gosto de decoração e de ser criativa nas minhas escolhas. Não é que subestimasse a importância do ambiente em volta tanto para a minha produtividade quanto para o meu bem estar. Eu só não conseguia achar motivação para passar sozinha por todas as mudanças que uma mudança de endereço acarretaria.

Maio, 2019

Mas aí eu entrei no meu quarto depois daquele um mês fora e isso mudou. Eu não tinha nem terminado de subir com as malas da viagem quando peguei o celular para chamar um Uber. Já tinha decidido: não passaria aquela primeira noite de volta dormindo no chão e não deixaria o ano terminar sem sair definitivamente de lá: pra um lugar novo, só meu e com a cama nova que eu já teria comprado dali a uma hora.

Fiz um plano financeiro para estabelecer prazos que fizessem sentido e, de acordo com as minhas contas, quando chegasse o meio do ano eu já poderia começar a olhar lugares para alugar com mais afinco. Deu certo. Rápido.

O apartamento que eu encontrei e resolvi visitar foi o primeiro e único. Tinha algo sobre ele que simplesmente pareceu certo. Bem iluminado, bem distribuído, bem localizado. Novinho de tudo. Voltei aqui mais duas vezes antes de fechar o contrato achando que ia encontrar algum defeito mas todas as vezes que eu olhava em volta, conseguia visualizar o que eu queria em cada canto e me enxergar em todos. Quando percebi que já tava pensando onde eu colocaria as lampinha de Natal, decidi assinar logo os documentos e começar o corre.

E que corre, meus amigos.

Eu não tinha nada além da bendita cama e itens de escritório. A gente não dá valor pras geladeiras da nossa vida até ficar sem elas… #valorizesuageladeira. Comecei a fazer pesquisas detalhadas sobre cada produto que eu precisava comprar e olha – que saco. A gente que virou adulto com acesso à internet não consegue NÃO achar que tudo é golpe. Preços, taxas de consumo de energia, garantias, datas de entrega, medidas, comentários de clientes. Li tudo, pesquisei tudo, desconfiei de tudo. Fui nas lojas ver pessoalmente, fiz todas as perguntas de novo pra cada vendedor que me atendia, pesquisei mais em casa, fiz conta, pedi descontos, pesquisei mais. No fim decidi comprar as seguintes tralhas pra começar:

  • geladeira
  • microondas
  • fogão
  • máquina lava e seca
  • tv*
  • sofá
  • mesa de jantar**

Quem lê assim pensa que foi foco total nisso mas não: numa janela de mais ou menos dez dias, eu tive que ajeitar tudo para a mudança enquanto continuava trabalhando e lidando com tudo de pior na minha pessoal. Ah, e fiquei doente também. Imagina a raiva quando chegaram as caixas de papelão e elas eram ruins.

Eu tenho um livro de crônicas (escrito e ainda não publicado) sobre quando morei no Canadá que começa assim:

“Foi só quando me vi sentada no chão do quarto com absolutamente todos os meus pertences da vida espalhados que me dei conta de que estava com medo. Chorei.”

Logo em seguida desse trecho eu parto para uma análise menos dramática sobre a quantidade de camisetas inúteis que a gente acumula sem perceber, mas o ponto é que me vi, treze anos depois, literalmente na mesma cena.

A cena

Não chorei dessa vez e não senti medo também. Foi escolha minha, sem pressão de ninguém e sem nenhuma dúvida existencial. Bem diferente de quando eu tinha 19 anos lá naquela parte da história. Mas admito que quando chega a terceira vez frustrada de colar com fita adesiva a parte interna de uma caixa ruim de papelão, bate a vontade de ir refletir sobre isso durante a queda do topo de uma montanha.

Bom. Enumerei as fucking caixas e anotei o conteúdo de cada uma delas numa lista do celular. Gastei cinquenta metros de plástico bolha para embrulhar um espelho duas vezes maior que eu e o tampo de vidro da minha mesa de trabalho. E os copos. E a base da cama. E o colchão. Uma coisa eu posso dizer com orgulho sobre minhas habilidades de organização e empacotamento: nada quebrou durante a mudança. Nem uma lasquinha do canto de nada. Fui junto no caminhão que aluguei? Fui. Mas não quebrou nadaaah.

As duas primeiras semanas no apartamento novo foram: sem geladeira e sem muita noção do que eu ainda precisava comprar. As coisas foram chegando em parcelas mas tudo que eu trouxe foi organizado já no primeiro dia porque a essa altura eu não tava mais batendo bem das ideias. Dito isso, morei com os plásticos e as caixas ruins por vários dias antes de ficar em paz com o conceito de jogar meu dinheiro diretamente no lixo reciclável – entendi que não há outra opção quando se trata de mudança.

Não sei se já tenho muitas conclusões sobre o processo como um todo a não ser que essa coisa de ~ter seu próprio espaço é homeopática. Pelo menos com base nessa minha primeira experiência 100% sozinha, senti por muitos dias que era convidada aqui. Só agora – quase um mês depois, tô começando a começar a sentir que quando chego aqui, estou em casa. O mais curioso é que eu também não sentia isso onde eu morava antes mesmo sendo o último lugar em que estive com a minha família completa, há anos. Fica aí o assunto pra terapia (que inclusive teve que ser intensificada desde o começo do ano por motivos de pareço sã mas parecer sã é habilidade desenvolvida). Acho que se sentir em casa não tem tanto a ver com o lugar em si e nem com as nossas coisas. Mas ainda preciso pensar mais sobre isso.

No mais, aprendi que sou uma excelente limpadora de paredes, que dá pra pegar caixas boas e plásticos grandes na Tok&Stok se você for legal, que contas de água, luz e gás são chamadas de “serviços de utilidade pública” em contratos e que ter tv é maneiro. *Deixei o asterisco na lista porque eu não precisava de uma tv – eu nunca tinha comprado uma e sentia zero falta. Mas aí eu vi na loja, pesquisei sobre a tecnologia dos LEDs e do som, olhei de novo na loja, pesquisei sobre tipos de suporte pra tv ficar parecendo um quadro na parede, olhei de novo na loja, pedi pro moço ligar o som dela de verdade pra eu ouvir e resolvi comprar pra minha casa.

O **asterisco duplo é sobre minhas escolhas de decoração porque coloquei “mesa de jantar” na lista e não foi isso que eu acabei comprando com base na seguinte lógica: pra que fazer igual todo mundo se eu posso fazer diferente? – mas aí se vocês quiserem ler sobre isso eu crio um novo post contando as aventuras da Cintia decoradora de interiores (still ongoing, inclusive).

Se posso conectar tudo isso que contei aqui com o processo de aprender inglês, que provavelmente é o motivo de você me seguir pelas redes sociais, pra mim é tão claro quanto a minha nova sala de estar: ter um objetivo bem definido, traçar metas realistas e realmente aproveitar o caminho conforme ele se molda, muda e te surpreende (positiva e negativamente também, faz parte do rolê) é um plano difícil de dar errado. Eu não esperava estar com tudo diferente já no meio do ano – era minha data para iniciar a missão. Mas quando as coisas começaram a dar certo rápido, eu já estava pronta. E isso acontece demais em outras áreas da vida. A gente só consegue pegar as oportunidades se estivermos prontos pra elas. Com o passaporte em dia. Com a saúde boa. Com os dinheiros em ordem. Com o inglês afiado. Por isso é tão importante saber o que é importante pra você e fazer o que precisa ser feito, mesmo que aos poucos. Foi o que eu fiz quando decidi que não ia mais dormir no chão em janeiro e funcionou.

Oi, casa nova 🙂

48 respostas para ‘Mudei de casa!

    1. Aaah, que elogio bom, Ana! Eu amo escrever desde comecei a rabiscar papel e contar esse tipo de história é muito gostoso. Obrigada por comentar, tinha esquecido de como é legal essa dinâmica de blog ❤

      1. É incrível como sua escrita é leve e intensa ao mesmo tempo. Seria capaz de ler por horas sem nem sentir o tempo passar. Muito ansiosa e torcendo muito pela publicação do livro de crônicas. Com certeza será um sucesso. Bjs!

  1. Oi Cintia, linda sua história. Obrigada por compartilhar conosco. Fique sabendo que vc sempre foi e ainda é uma inspiração pra mim, desde o inglês, crossfit e por incrível que pareça, no fato de morar sozinha. Sei muito bem como é a fase das infinitas pesquisas de itens para casa… hehe
    Que Deus abençoe vc e seu novo lar. Voa garota!!!

      1. Ahhhh, primeira vez que eu tô pisando nessa “terra diferente”, Ô blog e num texto que simplesmente a m e i! Eu achei essa mudança:madura, consciente, foi planejada, td muito bem pensado. Desde a decisão de querer mudar a literalmente todas as mudanças que isso implica.
        Mas, acho que entender que era hora e necessário mudar, foi de uma coragem absurda. Sair da zona de conforto foi corajoso, foi sábio e p/ nós, depois de um texto como esse, admirável!
        Que vc tenha mais conquistas lindas e surpreendentes, mesmo com imprevistos como os das caixas rs, que seu novo lar seja cenário de capítulos incríveis e momentos sensacionais pq tu merece demais, mano! Tô mega feliz por vc💚
        God bless you!
        Peace✌🏼

  2. Muito bom ler sobre sua nova conquista depois dessa etapa de planejamento e mão na massa, Cintia! Fico muito feliz por você, pq faz muito bem pra gente esses processos em que decide e resolve fazer acontecer. É um tempo que se investe em realizar o que se entende que quer fazer, que é importante e necessário para cada um, nas fases que a vida traz e.. como é bom ver o resultado né! Além de ver que cada passo, cada degrau, cada avanço (por mais pequeno que fosse) contribuíram todos pra se estar onde está hoje. Depois que a gente passa por algo assim, é que dá pra entender melhor o poder que temos de fato e que fazer o que tá dentro da nossa realidade muitas vezes é mais do que suficiente pra chegar onde a gente quer. Parabéns! Obrigada por compartilhar esse seu período de experiências e desejo tudo que há de melhor pra você e pro Mofilho Calvin nessa casa nova 😀

    1. Jeanny, fico feliz que essa história tenha te feito refletir sobre tudo isso. Obrigada por estar sempre presente pras novidades e vamo que vamo porque eu sei que você também é focada e tá conquistando o mundo do lado daí. Beijo!

  3. Eu sei que você ama escrever, mas eu leio seus textos ouvindo sua voz na minha cabeça e morro de saudade de ver seus vlogs falando da vida. Espero que te traga muitas alegrias, realmente o processo “montar” uma casa do nosso jeito é muito gostoso. Good luck on your new home 🧡

    1. Thank you! Eu não tenho muita saudade dos vlogs mas a comunidade que a gente construiu lá no YouTube sempre foi legal. Hoje mesmo fiz uma pesquisa no Instagram e mais 90% do pessoal que respondeu está por aqui desde quando eu morava no Canadá! Isso é tão especial. A gente muda de rede social, de tecnologia e até de país mas segue juntos 😍

  4. Fiquei completamente imersa na leitura e com gosto de quero mais! Me mudei recentemente e essa sensação de não me sentir em casa me amedronta, porque acho que nunca vou me sentir assim em lugar algum.
    Parabéns pela coragem de fazer acontecer, Cintia.

    1. Oi Milene! Amei o comentário sobre o texto, obrigada! Sobre a sensação de “casa”, acho que é uma mistura do que tá rolando na nossa vida, naquele determinado momento, com o que tá na nossa cabeça. E é uma escolha também. Assuntão pra refletir, né?

  5. Amei a atualização sobre a sua vida e te ver tão feliz como essa mudança me inspirou de verdade. Maaasss a única coisa que consegui pensar até o fim do texto foi o seu livro de contos escrito mas não publicado!! Publica esse livro, Cíntia, por favor! Nunca te pedi nadaaah

    1. Oi Ana! Obrigada por comentar, fico contente em saber que a história te inspirou de alguma forma! Acredita que eu até perdi o contato do pessoal da editora que publicaria o livro? Precisamos ver issaê!

    2. Engraçado, senti como se estivesse lendo um capítulo (mesmo que pequeno) de um livro. Te acompanho há bastante tempo e é muito bacana acompanhar esse tipo de mudança. Que este lar seja o seu safe place, or at least, that you feel safe in it 😊

  6. Ah gente oq dizer dessa minha teacher?!! Arrasou, muito bom ler seu relato. Me identifico com mtas coisas, você sabe hahahahha e aprendo muito também.
    Feliz novo ciclo.
    ps: por favor, lança sua crônica
    Bj
    Ana

  7. Olá Cíntia!
    Acompanho seu conteúdo desde os vídeos no Canadá com a sua irmã, os vídeos cantando, o Calvin filhotinho na neve…
    Cada fase na vida nos ensina algo e como dizem: “o que não nos mata, boa fortalece!”
    Sei como é difícil passar por esses “desafios” da vida. Passei também por vários deles e acredito que passamos a ser mais fortes e melhores.
    Desejo uma boa fase para você, com muita saúde, harmonia e felicidade. Que a nova casa te traga muitas alegrias!
    Um “Tchau, Brazil!”

  8. Nossa, amei demais seu texto. Você escreve de uma maneira que eu (que amo escrever) me identifico demais. Me deu até inspiração para voltar fazer isso inclusive. Also fiquei morrendo de vontade de ler seu livro. Te desejo muita felicidade e bem estar na sua nova casa. Você merece muito!

  9. Amei o texto! Fiquei imersa e me vi refletindo em vários pontos principalmente na parte “do se sentir em casa”. Parabéns por esse processo! Sobre sua crônica, (impactante aquele trecho, por sinal)… nos deixou com vontade de ler o resto rsrs Desejo tudo de bom em sua jornada!

  10. Não faço parte da acadêmia de letras, nem sei sobre gramática e tals… O que eu sei, é que hoje, na era dos 60 segundos, ter uma leitura que te prenda, que chame a atenção, que faça você querer continuar lendo, é m u
    i t o raro. Acho que por esse motivo você recebeu tantos elogios. Falar dos medos, das conquistas, de um futuro planejado com tanta simplicidade é muito lindo! Parabéns por ter escrito, por ter tirado tempo para compartilhar e por ter virado a página.
    Obrigada!

  11. Acompanho sua trajetória desde 2014. Nessa fase, a ansiedade e a indecisão pairavam. Lembro-me de assistir seus vídeos sobre inglês e responder perguntas aleatórias, que de certa forma, me davam um “up” para seguir em frente (nunca esqueço daquele vídeo que você fez debaixo de um pomar de alguma fruta, e do nada surgiu um senhorzinho no final).
    Pois bem, cá estamos nós, 2022. O tempo passou, melhor, voou. Estamos mais maduros, sábios e talvez menos rigorosos com nós mesmos. A ansiedade perdura, porém, controlável. Seu relato reverberou em mim e me identifiquei. Me vi em cenários parecidos e com reflexões semelhantes, senão, similares. Parabenizo-te pela reação! A luta contra a inércia é uma das mais difíceis e você conseguiu! Siga em frente e não olhe para trás. Você já sabe aonde esteve, agora precisa saber para onde vai. May be there light at your path at all times.
    Florianópolis, 06/08/2022, 00h44.

    1. Oi Kevin! Desde 2014, woah! Eu lembro desse vídeo que você mencionou, foi numa chácara no interior de SP e o vôzinho veio me oferecer limão hahaha! Tempo passou mesmo, ainda bem. Muito obrigada por estar aqui há tanto tempo e refletir comigo sobre tudo isso. Beijo!

  12. Olá, Cintia!! Te acompanho desde que fazias videos do Canada, pois na época eu queria ir para aprender inglês “and I wanted make sure” sobre minha decisao, peguei varios tips e fui. era para ter ficado 3 meses e no fim fiquei 2 anos por lá, em fim conheci meu futuro marido turco lá, me casei no BR e agora moramos na Turquía. Vida lhoca. Em fim, mudanças sãos difíceis, porém a sensação de poder ter algo com a sua cara é maravilhoso. Boa sorte 🇹🇷🧡🧿

    1. Caramba, Ailyn, que história legal! Turquia definitivamente tá na minha lista de lugares pra visitar um dia. Obrigada por estar aqui há tanto tempo e por ter compartilhado sobre você também!

  13. O texto de mil parágrafos mais rápido que já li!!! Tão legal ver essa repaginada na sua vida, realmente fazer mudanças é algo que exige determinação e coragem! Aguardando esse livro de contos aí, e também adoraria ler sobre a Parte de decoração hahahah

    1. Oi Mateus! Vou pensar em como compartilhar essa parte da decoração, até porque ainda tá rolando aqui. Fiquei feliz em saber que gostou do textão, hoje em dia é raro na internet, né? Obrigada por escrever!

  14. Que texto! Que habilidade com as palavras, Cíntia! E que vontade de mudar e traçar planos e metas e se jogar. Sinceramente, eu não te sigo por conta do seu conteúdo em inglês (não me entenda mal, o inglês é um ótimo bônus) mas porque anos atrás descobri o canal de uma pessoa que estava sozinha em outro país, falando outro idioma, e vivendo de verdade aquela experiência. E, além de tudo, disposta a compartilhar e ajudar outras pessoas. Eu queria acompanhar você para perder o meu próprio medo de estar sozinha e viver aventuras, para ver que a gente pode sim estar sozinho durante uma experiência e que isso não é uma coisa ruim. Acompanho você para me motivar a mergulhar. E esse texto, sobre sua mudança, faz exatamente isso. Nem sempre uma aventura ou um desafio acontecem em outro país, as vezes é uma ida a Casas Bahia para decidir de vai comprar a TV de Led e voltar pra casa e pular algumas caixas de papelão no corredor. Que seja um novo ciclo incrível e decorado!

    1. Oi Fernanda! Obrigada pelo seu comentário! Realmente já foram muitas fases da minha vida documentadas e compartilhadas por aqui, né? É legal demais saber que esses momentos acabam inspirando e motivando você e quem me acompanha pelo inglês também porque, nessa minha história, tudo se conecta com as oportunidades que o idioma abre: de viagem, de ganhar mais dinheiro, de realizar sonhos. Hoje, pra mim, é achar as banquetas perfeitas procurando referências internacionais no Pinterest hahaha

  15. Quanta delicadeza nesse relato, Cintia. Delicado e forte pra ser sincera. Eu sei isso soa paradoxal, mas foi esse o impacto que o teu texto deixou em mim. 😊
    Fiz uma pausa para traçar um paralelo sobre mim, e tudo ficou claro quando você disse:
    “a gente só consegue pegar as oportunidades se estivermos prontas pra elas”. Realmente, para tudo na vida é preciso coragem! 🌟
    Obrigada pelo belíssimo texto. Eu precisava ter lido isso. De verdade! 🤞😊💜

  16. Que texto!! Parabéns pela coragem de mudar, literalmente. Lembrei de um trecho daquele poema famoso do Guimarães Rosa: “O que ela (a vida) quer da gente é coragem”. Amei que vc compartilhou mais um pouquinho da sua vida com a gente. Também fiiquei curiosa pra ler esse livro de crônicas e pra saber mais da decoração (amooo decorações de casas). Ainda não tive essa experiência de montar a minha própria casa, mas espero ter um dia. Desejo que vc e o Mofilho sejam felizes e tenham boas experiências e memórias na casa nova.

  17. Olá Cintia,

    Você escreve muito bem. Assisti seu último vídeo “Cintia disse – Vem ser meu aluno em Outubro!” e não sei o porque vim parar aqui. Bem, e já que estou não posso sair sem deixar um comentário.

    Confesso que me emocionei muito não apenas em ver seu vídeo, mas principalmente em ler esse texto seu. Não sei bem o motivo,.. me lembrei do primeiro vídeo seu que assisti à oito anos atrás (Cintia disse – Palavras em inglês que a gente usa errado (VEDA Dia 7)) e me lembrei de muitas coisas que passei, de onde morava, de todas as dificuldades da mudança, dos perrengues. É Cintia,… mudanças não são fáceis, mas são necessárias.

    Gostaria que você voltasse a gravar vídeos para o YouTube, contando do seu dia-a-dia. Nossa, já se passaram oito anos desde que assisti seu primeiro vídeo. Isso me fez perceber muito estranhamente como a vida passa rápido, Jesus…

    Forte Abraço!

  18. Cara, eu lia seu blog há anossssssss, na época q tu morava no Canadá! Que saudade! Eu leria um livro seu numa sentada! Corre publicar esse livro de crônicas. Saudades do canal também (vc vloga tão bem quanto bloga!!!). Bjo pra tu e pro mofi 🥰

  19. Que delicia acompanhar essa história e querer compartilhar com a gente. Texto muito gostosin de ler. 🤍 Aquele tipo de texto que voltaria para ler mais de uma vez!

  20. Oi Cintia!! Nossa, tinha esquecido do quanto gosto dessa dinamica de blog, de ler um conteúdo bem escrito, mas, mais informal. Te acompanho a muitos anos no yt ou no insta mas q eu me lembre nunca havia lido seu blog e agr estou na expectativa de um dia ler seu livro!
    Ah e eu tbm acho que lar n tem muito haver com casa. Hoje, dps de anos, moro em um lugar que não tem lar o suficiente. Entendo o sentimento e fiquei feliz lendo esse processo!

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