Esses dias eu tenho sido lembrada de algumas coisas boas sobre mim que eu precisei colocar em xeque ao longo dos últimos seis, quase sete anos da minha vida. É uma referência proposital ao jogo de xadrez, “um dos” sonhos que compartilhei infinitas vezes em conversas muito mais reais do que qualquer outra daqui pra frente nessa nossa vida. Acho curioso. Acho que os tais sonhos nunca foram pra mim. Mas acho bonito eu conseguir amar nessa capacidade. É só outra coisa que precisei lembrar sozinha.
Os dias da semana mudaram de significado. Finalmente. Quintas agora são as mais tristes. Não dormi nem três horas essa noite mas mesmo assim acordei de manhã antes de todo mundo com um sentimento novo de estar pronta. Curioso também. Deus é muito bom no timing, never ceases to amaze me.
Tô aqui escrevendo porque na verdade estou com vontade de treinar. Virou coisa minha. Finalmente. É tão bom poder me sentir triste, poder falar a verdade, poder fazer o que eu quero e nada disso ser a versão errada entre duas opções em que a outra também é a errada. Eu esqueci que podia ser a versão certa. Minha memória é ruim e isso agora não importa também. Finalmente.
Meu melhor amigo morreu e essa sim foi a maior dor que eu já senti. Culpa de ninguém, só eu existindo e amando um bicho que me amou de volta. Eu ainda choro de soluçar igual porque meu amor é um negócio especial mesmo. Eu não sabia. Tô aprendendo agora, finalmente.
sua arte inspira e alegra, ainda que a realidade do presente seja um tanto dissonante, seus efeitos e impressões transcendem o tempo
estou usando esse vídeo nas aulas de ritmos
tinha muitos outros – lembro do cover da música Happy
com participação da família toda – mereciam ganhar um canal só pra eles
cadê a produção? vamos dar um jeito nisso?
É o tipo de relato/texto que penso que não caber comentário. Leio e acolho, então, é só pra dizer que passei por aqui. Aprendo muito contigo. Obrigada!
No Fiz 33, comentei que alguns textos me fazem interiorizar, acho que esse é um deles. É um daqueles textos que trazem sentimentos que me deixam pensativa, mas que logo consigo ver o quanto preciso “me arrumar” para lidar com eles.