Já me ouviu dizendo isso aí pela vida? Se não ouviu, basta passar uns cinco minutinhos fuçando lá no meu Instagram que você vai ouvir. É mais forte que eu.

Ainda lembro quando vi os meus primeiros livros didáticos de inglês, lá pela sétima “série” quando finalmente mudei pra uma escola que tinha uma proposta melhorzinha de inglês no currículo. Na época, esses livros já eram um troço um tanto quanto questionável porque eles escolhiam aquela UMA notícia sobre o U2, a Angelina Jolie ou o Titanic e era meio que isso. Lembro daquelas caixinhas fake de “e-mails” também, que com certeza pareciam super modernas quando alguém fez a diagramação do livro uns cinco anos antes. Sei lá. Parou no tempo esse rolê.

Corta para internet de fato, uns dez anos depois, e os professores entram numa missão agressiva e pessoal de vender custe o que custar. Com fórmulas, com gatilhos mentais, com regras do que os nativos falam e entendem, do que não falam e não entendem. Sei lá, parou no tempo também esse rolê.

Aprender não tem uma opção só. Não tem uma fórmula. Não tem que te trazer por meio de manipulação. Me irrita ver tantos professores se apresentando assim. Me entristece ver tantos alunos caindo nisso.

Conforme fui notando essas coisas repetidas ao longo do tempo, fui entendendo que ensinar inglês, por si só, já não tava mais sendo suficiente. As pessoas hoje preferem evitar aprender inglês por conta de preconceitos, traumas, ranço. Não só deixam de expandir o próprio repertório pessoal, como perdem oportunidades de trabalho e de vida. Pra mim e pra essa carreira que é a minha paixão, é o pior que poderia acontecer.

Ou desistia e me deixava engolir por essa onda ou criava o meu próprio movimento contra tudo isso.

Foi quando tive a ideia do “Não Falamos Inglês Chato”. Não porque eu detenho todo o conhecimento e meus alunos dependem de mim e só eu sei fazer as coisas serem legais. Mas sim porque quero juntar gente que tem a cabeça aberta, se ajuda, se interessa e entende que inglês é, de fato, um universo. Comecei a mostrar pelo meu próprio exemplo, no Instagram, nos projetos que criei desde então e até nas minhas indicações de conteúdo, que estudar, aprender e falar inglês não precisa ser essa coisa tosca, sob pressão, finita.

Estudar e aprender um idioma é desbravar países, culturas, pessoas. É ter contato com versões diferentes da História, da literatura, das notícias. É criar pontes entre gente que precisa se conhecer, que pode criar coisas fantásticas junta no trabalho, que pode virar amiga, que pode virar amor da sua vida. Como que isso pode ser chato?

Sinto que o NFIC ainda tem muita coisa pela frente e, assim como enxergo minha própria jornada aprendendo e ensinando inglês, é algo que pretendo continuar construindo pra sempre. Bora junto?

Uma resposta para “Não Falamos Inglês Chato

  1. Eu era a pessoa do “trauma e ranço”, a pessoa que comprou curso on-line que prometia td, a pessoa que odiava e consequentemente desistiu de aprender inglês. Hj, eu sou a pessoa que te ouviu falar sobre o idioma de uma forma diferente, com isso, passei a ver o inglês de um outro ângulo onde o “Não Falamos Inglês Chato” mudou td por aqui, ou seja, fiz as pazes com o inglês hahaha

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